Política

Subprocurador pede diligências após deleção de Mauro Cid; entenda

Geraldo Magela / Agência Senado
De acordo com o subprocurador, a delação ainda é frágil  |   Bnews - Divulgação Geraldo Magela / Agência Senado

Publicado em 11/11/2023, às 11h33 - Atualizado às 12h58   Cadastrado por Edvaldo Sales


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Responsável por coordenar investigações que miram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o subprocurador Carlos Frederico Santos chamou de “narrativas” as informações apresentadas na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-chefe do Executivo.

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O subprocurador diz ter solicitado diligências para tentar confirmar a veracidade das declarações de Cid. Segundo Santos, a delação ainda é frágil por não apresentar informações como a localidade ou o período de tempo em que os supostos crimes teriam ocorrido.

“Eu só posso dizer que há um indicativo quando eu tiver provas concretas. Aí pode ser Pedro, José, Jair (os responsáveis), não importa. Para mim não importa quem seja, preciso de provas concretas a respeito disso. Para saber quem fomentou esses atos todos. A pessoa e o grupo de pessoas que despertaram o 8 de janeiro”, disse Santos, em entrevista ao Estadão.

Além disso, o subprocurador criticou o trabalho feito pelos procuradores na Lava Jato. “Eu investigo para comprovar. Não posso partir de ilações. Isso foi o jogo da Lava Jato. Eu não trabalho como o pessoal da Lava Jato. Eu trabalho com provas concretas para que as pessoas sejam denunciadas com provas irrefutáveis”, completou.

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