Política
Publicado em 14/12/2023, às 14h27 Cadastrado por Edvaldo Sales
O produtor de conteúdo musical João Vítor Corrêa Ferreira, de 25 anos, um dos alvos da operação da Polícia Federal (PF) que investiga os suspeitos do ataque hacker à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, compartilhgava músicas com teor racista, sexista, misógino e nazista.
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O suspeito é morador de Ribeirão das Neves (MG) e sua residência foi alvo de um mandado de busca e apreensão na tarde de terça-feira (13). Segundo o Estadão, no Spotify, sob o apelido “Maníaco”, ele publicava faixas musicais de rock com apologias ao racismo, à misoginia e ao nazismo.
O perfil de “Maníaco” no Spotify já está fora do ar, mas contava com o selo de verificado pela plataforma. Além disso, ele tinha mais de 4 mil ouvintes mensais e quatro álbuns publicados com músicas ostensivamente preconceituosas. Atualmente, as músicas têm sido republicadas por terceiros no YouTube.
Sobre o selo de verificado, a assessoria do Spotify esclarece que a política da plataforma para a cessão do selo é distinta de outras redes sociais. O perfil verificado só sinaliza que o usuário em questão é o artista que reivindica ser, e não configura, necessariamente, endosso da plataforma ao conteúdo produzido.
Posicionamento do Spotify
As nossas regras de plataforma de longa data deixam claro que não permitimos conteúdo que promova o extremismo violento ou conteúdo que incite à violência ou ao ódio contra um grupo de pessoas com base no sexo. Após análise, removemos diversas músicas por violarem nossas políticas. Como sempre, o contexto é importante e o conteúdo que não incita claramente à violência ou ao ódio poderia permanecer na plataforma.
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