Política

TCU aceita pedido para analisar ‘endividamento’ de Bolsonaro com cartão corporativo

Marcos Corrêa/PR
O ex-presidente Jair Bolsonaro entrou ‘na mira’ dos ministros do TCU para uma investigação específica  |   Bnews - Divulgação Marcos Corrêa/PR

Publicado em 16/02/2023, às 07h56   Cadastrado por Pedro Moraes


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O pedido feito pela CFFC (Comissão de Fiscalização Financeira e Controle), da Câmara dos Deputados, referente a investigação dos gastos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o cartão corporativo, foi aprovado, nesta quarta-feira (15), pelos ministros do TCU (Tribunal de Contas da União), de forma unânime, de acordo com informações do portal Uol. 

Em síntese, a intervenção indica que a Unidade de Auditoria Especializada em Governança e Inovação, conectada ao TCU, atuará em um processo para fiscalização dos gastos no âmbito da Secretaria-Geral da Presidência da República, gabinete pessoal do presidente, além de Gabinete de Segurança Institucional.

Nesse sentido, a atuação do Banco do Brasil também vai ser investigada pelo tribunal, visto que a instituição financeira atua como operadora das despesas. Por essa causa, o trabalho levará em consideração o período de gastos de agosto a outubro do ano passado, isto é, período eleitoral

Até o dia 8 de novembro do ano passado, o montante de gastos da Presidência com despesas sigilosas do cartão girava em torno de R$ 22.751.636,53. Já entre agosto e outubro, as despesas atingiram R$ 9.188.642,20. 

Ainda conforme a publicação, dentro da decisão, os ministros também indicam que a fiscalização deve ser classificada como reservada, uma vez que compreende "informações que podem colocar em risco a segurança de altas autoridades, em especial o presidente e vice-presidente da República".

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