Política

Torcidas organizadas assumem linha de frente de ato no mesmo horário do de Jair Bolsonaro

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Torcidas organizadas de São Paulo articulam manifestação para acontecer ao mesmo tempo do ato do ex-presidente Jair Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil
Juliana Barbosa

por Juliana Barbosa

[email protected]

Publicado em 14/02/2024, às 12h57


FacebookTwitterWhatsApp

As coisas mão serão fáceis para os apoadores do ex-peresidente Jair Bolsonaro (PL). As Torcidas organizadas de São Paulo articulam manifestação paralela para acontecer ao mesmo tempo em que estará ocorrendo o ato do ex-presidente, na Avenida Paulista. O movimento é batizado de “Domingão do Arrebatamento”, com participação da Mancha Verde, Gaviões da Fiel e Galera do Hip Hop.

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp


Os eventos, marcados para o dia 25 de fevereiro, têm naturezas distintas: enquanto Bolsonaro reúne apoiadores para “fazer uma foto” e demonstrar a expressão do apoio que tem junto à população, na capital paulista, as torcidas organizadas divulgam que o ato no domingo será em defesa da democracia.


Alguns dos divulgadores dos eventos vêm publicando cartazes com os dizeres “Ato nacional em defesa da democracia e sem anistia para golpista – fascistas não passarão!” Estão incluídas torcidas do Santos, do São Paulo, do Palmeiras e do Corinthians.


A manifestação liderada por Bolsonaro terá trio elétrico bancado pelo pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, aliado do ex-mandatário. O ex-presidente deve comandar a multidão de cima do veículo.


Em vídeo publicado na web, Bolsonaro convoca apoiadores para participar do ato. Vestindo a já tradicional camisa da seleção brasileira, costumeiramente usada pelos bolsonaristas, ele incentivou que os participantes estejam vestidos também de verde e amarelo. A intenção, conforme pontua Bolsonaro no vídeo, é ter uma fotografia “para mostrar ao Brasil e ao mundo a união do povo brasileiro”


O ato marcado para este mês seria uma resposta de Bolsonaro e seus apoiadores à operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na última semana, que mirou o ex-presidente o e diversos aliados próximos, incluindo ex-ministros do último governo e representantes de altas patentes das Forças Armadas. O grupo é investigado por supostamente atuar para realizar um golpe de Estado, de modo a fazer com que o então presidente permanecesse no poder, após a vitória do rival Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp