Política

‘Triplex do Guarujá’ poderá ser alugado via Airbnb por menos de R$ 50; entenda

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Hospedagem em imóvel atribuído ao ex-presidente Lula (PT) acontecerá entre os dias 21 e 22 de maio.  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 24/04/2022, às 08h03 - Atualizado às 08h11   Redação


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O famoso triplex do Guarujá, litoral norte de São Paulo, atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante as investigações da operação Lava Jato, ficará disponível em maio para hospedagem através do Airbnb, plataforma digital para anúncios e reservas de acomodações. A novidade trata-se de uma promoção, na qual o primeiro brasileiro a conseguir alugá-lo pagará R$ 49,90 para uma diária no local com acompanhante.

Segundo informações da Airbnb, a "disputa” será aberta no dia 2 de maio, às 12h, e o período de estadia disponibilizado é de 21 até 22 do mesmo mês. O vencedor da promoção ganhará passagem de ida e volta para São Paulo, com transporte até a Baixada Santista, além de pensão completa, com café da manhã, almoço e jantar. “O imóvel tem um caráter de curiosidade e imagem, que teve um ’marketing espontâneo’ muito grande e faz parte da história do Brasil. Ele tem um valor não só do ponto de vista do mercado imobiliário, mas também outro, que a gente não consegue nem mensurar, por conta de toda a sua fama. Ele desperta a curiosidade na maioria das pessoas”, afirma o empresário Fernando Costa Gotijo, proprietário do imóvel, em entrevista ao G1.

O triplex ficou conhecido no país inteiro, após o ex-presidente Lula ter sido condenado em duas instâncias no processo que envolve o imóvel. Lula foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de receber propina da empreiteira OAS. A suposta vantagem, no valor de R$ 2,2 milhões, teria saído de uma conta de propina destinada ao partido do político, o PT, em troca do favorecimento da empresa em contratos na Petrobras.

Na condenação em primeira instância, o ex-presidente foi condenado a pena fixada foi de 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. Na segunda instância, foram 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado.

Diante do fim o prazo para punição dos supostos crimes cometidos pelo ex-presidente, em dezembro de 2021, a Procuradoria da República no Distrito Federal pediu o arquivamento do caso. A manifestação foi motivada pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que em abril considerou suspeita a atuação do ex-juiz Sérgio Moro no caso e anulou a condenação de Lula. 

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