Política
Publicado em 17/02/2022, às 16h07 - Atualizado às 16h15 Redação
Autor do pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa investigar a atuação da Coelba, o deputado estadual Tum (PSC) quebrou o silêncio sobre a letargia em torno da instalação do colegiado.
O parlamentar aponta "morosidade" dos líderes do governo e da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT) e Sandro Régis (União Brasil), na definição dos nomes que farão parte da mesa diretora da comissão, cujo requerimento de abertura teve a assinatura de 44 deputados, mais que o dobro do mínimo necessário (21).
A CPI também já recebeu aval do departamento jurídico da Casa e a autorização do presidente da AL-BA, deputado Adolfo Menezes (PSD), para ser instalada.
Segundo Tum, há uma ala dentro do Legislativo estadual que trabalha, desde novembro de 2021, quando foi apresentado o pedido à mesa diretora, para criar empecilhos à abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito.
“Primeiro foi aquela reunião a portas fechadas, que tentaram realizar para abafar a CPI. Agora, mesmo com parecer favorável e o apoio do parlamento e da população, não avançamos um centímetro sequer e isso não deveria ser visto com normalidade”, brada o deputado.
Enquanto a CPI da Coelba não emplaca, Tum organiza para março a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa para ouvir representantes do empresariado, do Procon, órgãos públicos e da população acerca das dificuldades enfrentadas com os serviços da empresa de energia.
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