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Tum falta em reunião sobre crise sisaleira e deputado reage: 'não sabe distinguir pé de abacaxi do pé de sisal'

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A audiência aconteceu na manhã desta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA)  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 07/11/2023, às 10h38 - Atualizado às 10h41   Com informações da repórter Beatriz Araújo


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Após ter a presença confirmada em audiência que debate a crise na região sisaleira, o secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura, Tum, não compareceu. A audiência aconteceu na manhã desta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

A reunião foi proposta pelo líder do União Brasil na Casa, deputado Marcinho Oliveira. Ao BNews, o parlamentar criticou a ausência do secretário estadual. Questionado pela reportagem se já foram cobradas ao secretário soluções para o problema, além de medidas que estimulem o segmento, o deputado disse que até o momento Tum “não se pronunciou”.

“A única coisa que ele fez foi nos acompanhar uma audiência com o ministro [da Agricultura] Carlos Fávaro lá em Brasília. Mas além dessa audiência que ele participou, a gente não viu nenhuma atuação dele na defesa específica do sisal. Eu que lá atrás já falei que o próprio secretário não sabia distinguir o que era um pé de abacaxi do pé de sisal, pois é verdade que isso aconteceu lá em Santa Luz. Falta hoje uma ação específica da Secretaria de Agricultura para ajudar o desenvolvimento aos produtores do sisal”, protestou. 

O setor sisaleiro enfrenta problemas por causa da falta de oferta e procura da matéria-prima, bem como a desvalorização e questões relacionadas ao Ministério Público do Trabalho (MPT). O deputado sugeriu ainda medidas como novas linhas de crédito para o segmento, além de investimento em pesquisas e desenvolvimento. 

À reportagem, o deputado Marcinho também colocou que a empresa chinesa BYD, por exemplo, que vai se instalar em Camaçari, poderia ser estimulada pelo Estado a absorver os fios naturais para fazer painéis e estofados dos veículos.

“A gente precisa que, como a Ford já fez lá atrás, [BYD] absorva parte do mercado dos fios naturais para serem implementados nas fabricações de veículos, na parte de estofado, em acondicionamento de painéis de veículos. Nós precisamos fabricar e que o sisal entre como matéria-prima”, acrescentou em entrevista à reportagem.

O secretário do governo Jerônimo também era esperado para esclarecer a polêmica que envolveu o cancelamento da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro).

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