Política

UFBA enfrenta corte milionário e pode ficar sem água e luz no Governo Lula

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UFBA recebeu R$ 173,2 milhões de reais, o que representa uma redução de R$ 13 milhões em relação aos R$ 186,3 milhões alocados em 2023  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Henrique Brinco

por Henrique Brinco

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Publicado em 27/02/2024, às 17h12 - Atualizado às 17h18


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A Universidade Federal da Bahia (UFBA) enfrenta um desafio financeiro significativo para o ano de 2024, com um orçamento 7% menor em comparação ao ano anterior, em pleno Governo Lula. Os números revelam uma realidade preocupante: a instituição recebeu R$ 173,2 milhões de reais, o que representa uma redução de R$ 13 milhões em relação aos R$ 186,3 milhões alocados em 2023.

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Porém, quando se aplica a correção inflacionária medida pelo IPCA dos últimos 12 meses, a defasagem orçamentária se torna ainda mais evidente. Seriam necessários R$ 21,6 milhões adicionais apenas para manter o mesmo nível de financiamento do ano anterior, considerando a inflação.

Em nota, a UFBA informou que a diminuição no orçamento tem repercussões diretas nas operações cotidianas da universidade. Contratos importantes, como os serviços de segurança, portaria e limpeza, além das despesas básicas como água e energia elétrica para uma comunidade de mais de 50 mil membros, estão comprometidos.

O reitor da UFBA, Paulo Miguez, expressou preocupação com a situação, destacando a falta de justificativa para os cortes, especialmente quando outros setores, incluindo o Ministério da Educação (MEC), viram seus orçamentos aumentarem. Miguez enfatizou a importância de investir nas universidades, afirmando que elas representam o futuro do conhecimento e da liberdade.

A redução no orçamento das universidades federais não se limita à UFBA. A Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2024 prevê um corte de R$ 310,3 milhões em comparação ao ano anterior, diminuindo de R$ 6,2 bilhões para R$ 5,9 bilhões o montante destinado a essas instituições.

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