URGENTE! PF deflagra operação contra ministros de Bolsonaro; veja nomes

A Polícia Federal (PF) iniciou mais uma operação que atinge diretamente alguns aliados do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Os alvos da ação os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres. Além deles, alguns aliados políticos do ex-chefe do executivo federal também são alvo da operação deflagrada na manhã dessa quinta-feira (8).

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Nessa operação, a PF irá cumprir ao menos quatro mandados de prisão. Dois dos alvos desses mandados tiveram seus nomes revelados: Filipe Martins e Marcelo Câmara. O primeiro é um ex-assessor especial de Bolsonaro e o outro é um coronel do Exército e ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República. Câmara, inclusive, foi citado no inquérito que investiga a questão dos presentes recebidos por Bolsonaro.

Outros alvos da PF

Além desses alvos, outros nomes que estão sendo investigados são o general Stevan Teófilo Gaspar de Oliveira e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (PL). Além deles, a investigação mira o Tercio Arnoud Thomaz, que é conhecido por ter sido um dos pilares do 'gabinete do ódio'. Já o próprio ex-presidente Bolsonaro também é alvo da operação da Polícia Federal. No caso do ex-chefe do executivo federal, a investigação por por medidas restritivas como, por exemplo, a entrega de passaporte às autoridades em até 24h.

Objetivo da operação

A investigação por trás dessa nova operação busca esclarecer a participação dessas pessoas nos atos antidemocráticos do dia oito de janeiro de 2023. Na ocasião, milhaes de manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. O espaço contempla o Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Mandados

Ao todo, a nova operação da Polícia Militar tem mandados em nove estados e no Distrito Federal (DF). De acordo com a PF, os mandados serão cumpridos no Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

No material divulgado pela polícia, o grupo que está sob investigação 'se dividiu em núcleos para disseminar a ocorrência de fraudes nas Eleições Presidenciais de 2022'. O documento diz ainda que tudo isso teria acontecido 'antes da realização do pleito' e tinha a intenção de 'viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital'.

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