Vai vingar? Saiba se Carla Zambelli corre risco de ser cassada

Rede Solidariedade e PT entraram com pedido de cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL), que, armada, perseguiu um homem negro na véspera da eleição, em São Paulo. Um segurança da deputada foi preso por conta da ação.

REPRESENTATIVIDADE

Ladeira no Centro Histórico tem novo nome; confira

VEJA FOTOS

Madonna passa som em Copacabana com presença das filhas e de Pabllo Vittar

Carla Zambelli foi reeleita, mas está se encaminhando para o final de sua legislatura, que encerra em dois meses. O regimento do Conselho de Ética estima que esse seja o tempo necessário para cumprir os ritos burocráticos e processuais da Casa.

Por conta disso, em períodos semelhantes há o chamado arquivamento automático, em que processos são arquivados mesmo em casos de reeleição - como é o de Zambelli, reeleita com mais de 946 mil votos. Ela foi a terceira mais votada em São Paulo.

Os processos no Conselho de Ética tendem a ser lentos. Foram mais de 11 meses para o Parlamento decidir o destino político da deputada Flordelis, suspeita de coordenar o assassinato do próprio marido.

Anterior a este caso, o processo de cassação de Eduardo Cunha teve início em novembro de 2015 e terminou apenas em setembro de 2016.

Para que uma cassação seja confirmada em plenário, é necessária maioria simples, ou seja, 257 votos entre os 513 deputados.

Entre as 24 sugestões de perda de mandato feitas pelo conselho, 8 foram confirmadas pelo plenário da Câmara. Como exemplos, estão os supracitados Flordelis e Eduardo Cunha, além de Roberto Jefferson e José Dirceu.