Política

“Vamos aprovar imediatamente todos os projetos que forem em benefício do povo”, diz Carlos Muniz

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Em entrevista, Carlos Muniz defendeu harmonia e independência entre Legislativo e Executivo  |   Bnews - Divulgação Foto: Divulgação

Publicado em 31/01/2023, às 11h55   Cadastrado por Vinícius Dias


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Presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PTB) deu o tom de como pretende conduzir os trabalhos da Casa Legislativa durante a sua gestão.

“O projeto que chegar do Executivo e for bom para o povo de Salvador nós aprovaremos imediatamente”, disse o presidente em entrevista, nesta segunda-feira (30), à Rádio Sociedade da Bahia.

Muniz afirmou que deseja uma relação harmoniosa com a Prefeitura, com respeito e parceria, mas defendeu a independência entre os poderes. Como presidente, ele disse estar comprometido com a melhoria da saúde, educação e do transporte público e que vai atuar para que não haja aumento dos impostos.

“Durante a minha gestão, o aumento de impostos será zero. Se houver uma correção, não tem problema. Em 2020, houve uma correção do IPTU, mas houve um aumento de 50% na taxa de lixo. Isso aí comigo não existe. Podem existir as correções. A inflação aumentou 6%, vamos corrigir 6%, mas o aumento de imposto de forma alguma será votado na Câmara”, afirmou.

Muniz criticou também a mudança na legislação feita na gestão do ex-prefeito Antônio Imbassahy que permite que o aumento da tarifa do transporte público seja decidido pelo Executivo Municipal sem necessidade de aval dos vereadores. Ele, contudo, disse que irá buscar diálogo com o prefeito e com vereadores para que sejam feitas mudanças na lei que ajudem na redução do valor da tarifa.

“Eu acredito que a Prefeitura não deve cobrar ISS do transporte público, o Governo do Estado não deve cobrar ICMS sobre combustível, compra de ônibus e reposição de peças para o transporte público. Quem está pagando, de qualquer maneira, é o povo. A gente tem que limitar esses impostos para que, ao invés da passagem aumentar, ela baixe. Isso que quero conversar com Bruno Reis e Jerônimo Rodrigues para que a passagem até possa ser reduzida”, defendeu o presidente.

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