Política

Vereador é vaiado e chamado de racista após se opor a discurso sobre derrubada de veto de PL polêmico; entenda

Dinaldo Silva/ BNews
Átila do Congo fez uso da palavra e defendeu manutenção do veto na CMS  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/ BNews

Publicado em 01/11/2022, às 18h28   Eduardo Dias


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O vereador Átila do Congo (Patriota) fez uso da palavra nesta terça-feira (1º), durante sessão da Câmara Municipal de Salvador (CMS), para contestar o discurso do colega de Casa, Henrique Carballal (PDT), contra o veto do prefeito Bruno Reis (UB) ao projeto de lei que proíbe classificação de elevadores como social ou de serviço.

De autoria Carballal, o PL 27/2021, que busca evitar qualquer forma de impedimento de acesso aos elevadores de todos os edifícios, em virtude de raça, sexo, cor, origem, condição social, idade, relação empregatícia, presença de deficiência ou doença não contagiosa, havia sido aprovado na CMS e foi vetado pelo prefeito Bruno Reis.

Nesta terça, os vereadores mantiveram o veto em votação no plenário e a discussão ficou acalorada sobre o tema. Ao pedir a palavra, Átila defendeu o o veto à proposta e chegou a ser acusado pelas pessoas que estavam nas galerias da Câmara de racismo.

"Como me acusam de racismo, fascismo? Eu sou filho de preto. Sou defensor das pessoas menos favorecidas, sou contário ao genocídio negro nas comunidades. Sou contrário a esse projeto, defendo a manutenção do veto e aqui sou chamado de fascista por defender o que eu acho correto", disse o vereador.

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