Política

Vereadores acusam presidente da Câmara de LEM de ‘golpe político’; sessão é interrompida após protesto e 'ovadas'

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Sessão ordinária que debatia a antecipação da escolha da nova Mesa-Diretora da Câmara de LEM  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 11/05/2022, às 10h23 - Atualizado às 13h48   Redação BNews


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Uma sessão ordinária que debatia a antecipação da escolha da nova Mesa-Diretora da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães (LEM), no oeste da Bahia, foi marcada por confusão na noite desta terça-feira (10). Ovos chegaram a ser lançados em direção aos vereadores e a Polícia Militar precisou ser acionada para conter os ânimos. [veja vídeo abaixo]

Na mesma sessão, ocorreria ainda a instalação de uma Comissão Parlamentear de Inquérito (CPI) para apurar denúncias de irregularidades da gestão municipal nas pastas da Saúde e da Educação. A cidade é gerida pelo prefeito Júnior Marabá (PP).

Parlamentares acusam o presidente da Câmara, o vereador Fernando Fernandes (União Brasil), de realizar uma manobra política para antecipar a sua reeleição como presidente e tentar tirar o prefeito Júnior Marabá do poder.

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Entenda o caso

O imbróglio na Casa Legislativa teve início antes mesmo da sessão ordinária desta terça. Isso porque, parlamentares acusam o presidente da Câmara, o vereador Fernando Fernandes, de realizar uma manobra política para antecipar a sua reeleição como presidente.

De acordo com a denúncia feita por um grupo contrário ao presidente da Câmara, Fernando teria convidado todos os vereadores da oposição para passar uma semana no Hotel Paraíso das Corredeiras, em Santa Maria da Vitória. O motivo do encontro seria mudar o Regimento Interno de votação, a fim de antecipar a sua reeleição.

A reunião, segundo os acusadores, também teria o objetivo de mudar o rito da CPI da Educação. De acordo com os vereadores, o plano é que posteriormente o grupo comandado por Fernando Fernandes entre com um pedido de impeachment contra o prefeito Junior Marabá, para colocar o seu irmão, Filipe Fernandes (União Brasil), como chefe do Executivo municipal.

Ainda conforme os denunciantes, o presidente da Câmara também quer alterar o Regimento Interno da Casa a para que ele tenha autorização de fazer as sessões em qualquer lugar que ele escolha, convocando apenas quem ele quer que participe.

A reportagem procurou o vereador Fernando Fernandes, através de sua assessoria de comunicação, para esclarecer as acusações,  mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

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