Política

VÍDEO: Bruno Reis "lamenta" orçamento bilionário da Prefeitura em comparação com outra capital; entenda

Dinaldo Silva / BNews
Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2023 da Prefeitura de Salvador foi aprovado pela Câmara Municpal na última quarta-feira  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 23/12/2022, às 11h53 - Atualizado às 11h56   Eduardo Dias


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Mesmo após a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2023 da Prefeitura de Salvador pela Câmara Municpal, na última quarta-feira (21), o prefeito Bruno Reis (UB) parece ainda não ter ficado muito satisfeito com o orçamento da gestão para o ano seguinte. 

Isso porque, nesta sexta-feira (23), durante a entrega de 29 ônibus que vão circular na frota do BRT da capital, o prefeito "lamentou" o fato da capital baiana ter um orçamento anual quatro vezes menor que o Rio de Janeiro, mesmo a capital fluminense tendo apenas pouco mais da metade da população de diferença. 

"Temos para o ano que vem o orçamento de R$10,3 bilhões para administrar uma cidade de quase 3 milhões de habitantes. Já o Rio de Janeiro, que tem pouco mais de 4,5 milhões de habitantes, tem um orçamento previsto para o ano que vem de R$ 43,9 bilhões. Portanto, para administrar metade a mais da população, eles têm quatro vezes o orçamento que nós temos. E mesmo com menos dinheiro, condições mais adversas, quando a gente compara Salvador e Rio de Janeiro, temos muitos motivos para comemorar", afirmou Bruno. 

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2023 da Prefeitura de Salvador tem receita estimada e despesa fixada em R$ 10,28 bilhões. Neste ano, o valor aprovado pelo Legislativo foi de R$ 8,7 bilhões. 

Do ponto de vista institucional, as secretarias da Saúde, Educação, Ordem Pública, Mobilidade e Infraestrutura representam 66% do montante orçado para o próximo ano. Do total de recursos, 46% serão aplicados em Educação, Saúde e Assistência Social.

Dos R$ 2,22 bilhões destinados à Saúde na peça orçamentária, R$ 974,5 milhões (44%) estão concentrados na prestação de serviços e ampliação da rede de atendimento. A meta para o próximo ano é aumentar o índice de cobertura da atenção básica para 65,6%. Com este objetivo, é prevista a construção de mais quatro Unidades de Saúde da Família (USF) e quatro Centrais de Abastecimento Farmacêutico (CAF).

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