Política

VÍDEO: Com “vontade de chorar”, Dallagnol passa a madrugada na Câmara dos Deputados

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Deltan Dallagnol foi cassado após o TSE entender que ele pediu exoneração do cargo de procurador para evitar uma eventual punição administrativa  |   Bnews - Divulgação Reprodução das Redes Socias
Daniela Pereira

por Daniela Pereira

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Publicado em 17/05/2023, às 10h01


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Após ter o mandato cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos) montou um ‘gabinete de crise’ na Câmara dos Deputados, onde permaneceu com a equipe até às 03 horas da madrugada desta quarta-feira (17).

Nas redes sociais circulam um vídeo, exclusivo do Estadão, no qual o ex-procurador da Lava Jato, aparece deixando o gabinete após reunião emergencial com a equipe. Abatido, ele prefere o silêncio e segue sem comentar o caso.

Segundo informações do Estadão, o deputado havia ficado enclausurado no gabinete com os assessores, que teriam comentado próximo à reportagem que ele estava “com vontade de chorar”, diante do “clima péssimo”.

Ao longo da noite, o deputado cassado teria recebido a visita de seis parlamentares: quatro bolsonaristas; a presidente do Podemos, Renata Abreu; e o deputado Dr. Victor Linhalis;

A cassação ocorreu após o TSE entender que Deltan pediu exoneração do cargo de procurador para evitar uma eventual punição administrativa, que poderia torná-lo inelegível. "Constata-se, assim, que o recorrido agiu para fraudar a lei, uma vez que praticou, de forma capciosa e deliberada, uma série de atos para obstar processos administrativos disciplinares contra si e, portanto, elidir a inelegibilidade” analisou Gonçalves.

O pedido, apresentado pela federação PT, PCdoB e PV e pelo PMN. Á época, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) rejeitou o pedido, mas as siglas recorreram ao TSE. Votaram a favor da cassação os minsitro Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Carlos Horbach, Nunes Marques, Raul Araújo e Sérgio Banhos.

Classificação Indicativa: Livre

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