Política

Vídeo: Pastor Isidório abre o jogo sobre relação com Érika Hilton e desabafa: “sofri”

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A confusão entre os dois começou quando Isidório comentou sobre o projeto de lei (PL) que vetava o casamento entre pessoas do mesmo gênero  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Câmara dos Deputados e Domingos Júnior / BNews

Publicado em 09/11/2023, às 11h26   Bruno Guena e Daniela Pereira


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O deputado federal, Pastor Sargento Isidório (Avante), comentou sobre a relação com a deputada Érika Hilton (PSOL), após ter sido acusado de transfobia, durante bate-boca na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados.

“Já tive, inclusive em um projeto que ela aprovou e eu, como todos os deputados, parabenizei, abracei, apertei a mão. Eu não tenho isso. Qualquer homossexual, gay, lésbica que me conhece sabe que o que tentam dizer sobre mim Deus não vai se agradar porque ele me conhece. Deus inclusive sabe que eu passei aí por dentro. Eu tive no passado, um momento no homossexualismo, mas consegui regularizar minha vida. Eu sofri e jamais iria providenciar sofrimento para um povo que existe. Eles são cidadãos, pagam impostos, são pessoas humanas e importam”, disse.

A confusão entre os dois começou quando Isidório comentou sobre o projeto de lei (PL) que vetava o casamento entre pessoas do mesmo gênero, o deputado baiano iniciou o discurso dizendo que “homem nasce como homem, com 'binga', portanto, com pinto, com pênis. Mulher nasce com sua 'cocota', portanto, sua vagina. Mesmo com direito à fantasia, homem, mesmo cortando a 'binga', não vai ser mulher. Mulher tapando a 'cocota', se for possível, não será homem. Todo mundo sabe”, disse.

Após repercussão, a Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu procedimento investigatório para apurar suposto crime de violência política de gênero, ou homotransfobia, cometido pelo deputado.

Em conversa com o BNews, Isidório comentou sobre a investigação e disse que está sujeito à lei. “Não tem ofensa, o que tem é debate político. A PGR vai estar investigando, não tem nenhum problema. Eu sou um cidadão e todos estamos sujeitos à lei. Não tem transfobia. Tem lá intolerância religiosa e o debate de um tema ácido. Eu respeito todo mundo, seja homem, melhor, hétero ou homo. Esse país não tem mais espaço para ódio ou nenhum tipo de violência. Eu moro na Fundação Jesus, no meio de 1.300 e tantas pessoas internadas, temos 38 homens gays, 14 mulheres lésbicas, tirando fotos, dançando, cantando e sendo cuidado conosco. Não tem nada de transfobia”, defendeu-se.

Classificação Indicativa: Livre

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