VÍDEO: Paulo Souto faz revelação surpreendente sobre atitude que sofreu de ACM

Uma atitude de Antônio Carlos Magalhães surpreendeu o então governador da Bahia em 1998. Paulo Souto, então filiado ao PFL, parte do atual União Brasil, assumiu o Palácio de Ondina em janeiro de 1995 e poderia concorrer à reeleição.

Não foi o que aconteceu. E o governador só soube pelas páginas de um jornal ligado à família Magalhães: o Correio de Bahia. O candidato em 1998, logo após a morte de Luís Eduardo Magalhães, filho de ACM, seria César Borges.

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"Isso foi uma atitude de Antônio Carlos [Magalhães]. Se eu tivesse que dizer alguma coisa, diria que naquele momento o candidato natural seria eu, mas também não vejo nada de disruptivo de colocar alguém que já estava no poder, que era o César Borges, que tinha sido indicado por ele e que ganhou como candidato a reeleição", afirmou Paulo Souto em entrevista à Rádio Metrópole.

Segundo o ex-governador, só houve conversa após o anúncio no jornal Correio. "Eu já era candidato ao Senado. Não teve conversa. Antes de qualquer conversa, o Correio da Bahia anunciou que seria César Borges", revelou.

Paulo Souto voltou ao Governo da Bahia após vencer as eleições de 2002, se tornando o 49° governador do Estado. Ele foi derrotado nas eleições de 2006 para Jaques Wagner (PT), iniciando a dinastia do PT na Bahia, que dura até os dias atuais. Nas últimas eleições, Jerônimo Rodrigues (PT) bateu ACM Neto (União Brasil) e levou seu partido ao quinto mandato consecutivo no Estado.