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Saiba qual o destino de bolsonarista que destruiu relógio raríssimo no Planalto

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Bolsonarista que destruiu relógio foi preso pela Polícia Federal; saiba detalhes  |   Bnews - Divulgação Fotos: Reprodução

Publicado em 24/01/2023, às 09h13   Cadastrado por Vinícius Dias



Antônio Cláudio Alves Ferreira, mecânico de 30 anos, se tornou o assunto da pequena cidade de Catalão, em Goiás, onde morava. Após aparecer em imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto destruindo um relógio raríssimo construído por Balthazar Martinot, ele foi preso pela Polícia Federal na última segunda-feira (24).

Ele estava foragido desde o dia 8 de dezembro, quando bolsonaristas invadiram as sedes do três poderes deixando um rastro de terror e destruição por não aceitarem os resultados das eleições presidenciais, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ele foi detido no Bairro Saraiva, região que fica cerca de 3,5 quilômetros da sede da Polícia Federal em Uberlândia. Segundo a polícia, o bolsonarista não resistiu à prisão e foi ouvido durante horas. Após a audiência de custódia virtual ele foi levado para o presídio.

O acusado seguirá detido no Presídio de Uberlândia I, também conhecido como Colônia Penal Professor Jacy de Assis.

Antônio Claudio Alves é acusado de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime; e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Antônio Cláudio Alves Ferreira teve três processos criminais na Justiça de Catalão e já foi preso duas vezes. Todos os processos estão arquivados atualmente porque ele cumpriu as sentenças.

Dois processos foram por ameaça e um por tráfico de drogas. Na Justiça, o crime foi alterado para posse de droga. Por isso, ele foi solto e cumpriu pena alternativa.

O relógio destruído por Antônio Cláudio foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Balthazar Martinot era o relojoeiro do rei francês Luís XIV.

Classificação Indicativa: Livre

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