Política

BNews em Brasília: Margareth Menezes dá diagnóstico sobre danos em obras de artes e peças raras do governo brasileiro

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Segundo Margareth, provavelmente algumas obras não poderão ser restauradas  |   Bnews - Divulgação Daniela Pereira/BNews
Daniela Pereira e Eduardo Dias

por Daniela Pereira e Eduardo Dias

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Publicado em 10/01/2023, às 18h02 - Atualizado às 18h25


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A ministra da Cultura, Margareth Menezes, falou sobre a situação das obras de artes e peças raras do governo brasileiro destruídas ou avariadas pelos terroristas bolsonaristas que invadiram os prédios públicos na praça dos três poderes, no último domingo (8).

Segundo a ministra, há uma possibilidade de se criar um memorial para resguardar esses artefatos com o intuito de protegê-los, para que não ocorra mais casos de depredação do patrimônio público, como no último domingo. 

O relógio doado pela corte de Luiz XIV e a obra de Di Cavalcanti, segundo Margareth, provavelmente não poderão ser restauradas.

O relógio foi fabricado pelo francês Balthazar Martinot, com design de André-Charles Boulle. Ele foi completamente destruído pelos terroristas. A peça foi fabricada no fim do século XVIII e foi dada de presente para a família real pela corte de Luís XIV. O relógio foi trazido para o Brasil por D. João VI, em 1808. 

O objeto ficava no terceiro andar, onde está localizado o gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em todo o mundo, havia apenas duas peças. A outra está exposta no Palácio de Versalhes, na França.

Já a tela “Mulatas”, de Di Cavalcanti, que ficava no Palácio do Planalto, foi furada pelos invasores em seis pontos. Especialistas garantem que a restauração de uma tela como esta, datada de 1962, pode levar até 90 dias. O valor da obra é estimado em R$ 8 milhões.

*A repórter Daniela Pereira viajou a Brasília para acompanhar os desdobramentos do ataques contra os prédios dos Três Poderes

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