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VÍDEO: Veja momento em que Mauro Cid deixa o Batalhão do Exército

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Mauro Cid deixou o Batalhão do Exército no carro de seu advogado, Cezar Roberto Bitencourt  |   Bnews - Divulgação Reprodução / GloboNews

Publicado em 09/09/2023, às 16h30   Cadastrado por Edvaldo Sales


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Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou o Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, na tarde deste sábado (9) após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder liberdade provisória ao militar depois que ele fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF).

Cid deixou o Batalhão do Exército no carro de seu advogado, Cezar Roberto Bitencourt, e foi direto ao Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), ligada a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape/DF), onde colocou a tornozeleira eletrônica.

Veja o momento em que Mauro Cid deixa o Batalhão do Exército:

A delação premiada de Cid foi homologada hoje pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também concedeu liberdade provisória a Cid, e determinou o cumprimento de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, limitação de sair de casa aos fins de semana e também à noite, e afastamento das funções no Exército.

A delação de Cid foi fechada no âmbito do inquérito das milícias digitais. As investigações a que Cid responde, como vacina, golpe, joias e outras, estão no bojo desse inquérito.

Os delegados da investigação ouvirão Cid novamente para “corroborar o que foi dito em seus depoimentos”, mostrar novas provas para que ele se manifeste sobre o que sabe, e pedir medidas policiais que dependem de autorização da justiça - e que são mantidas em sigilo máximo.

Defesa de Bolsonaro quebra silêncio

O advogado de defesa de Jair e Michele Bolsonaro, Paulo Costa Bueno, disse que não está preocupado com a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e que nada muda na sua estratégia de defesa. A afirmação foi feita à CNN Brasil neste sábado (9).

Na nossa perspectiva, não há nada nas declarações do tenente coronel que possam implicar meus clientes”.

Bueno disse ainda que vem pedindo acesso aos depoimentos colhidos na última quinta-feira (31) e sustenta que não há conduta criminosa na eventual venda de presentes ao exterior, mas, no máximo, uma falha administrativa.

“Nem isso acredito que haja como implicar o presidente. Aguardamos o acesso aos autos”, completou.

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