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Vitor Azevedo revela surpresa com processo disciplinar do PL: “Nunca demonstrei vontade de sair”

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Deputado afirmou que só vai tomar uma posição partidária sobre 2026 no ano da eleição.  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Redação

por Redação

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Publicado em 25/11/2024, às 20h35



O deputado estadual Vitor Azevedo negou nesta segunda-feira (25) que tenha demonstrado o desejo de sair do PL. Com o nome ventilado no Avante, ele afirmou que, mesmo diante do processo disciplinar aberto pela Executiva da legenda na Bahia, só vai tomar uma posição partidária sobre 2026 no ano da eleição. 

"Nunca demonstrei vontade de sair do PL. Sempre defendi uma linha mais política e menos ideológica do partido. Inclusive, defendi a candidatura de João Roma, presidente do PL na Bahia, a prefeito de Salvador, como forma de fortalecer a sigla na capital. Infelizmente, ele (Roma) resolveu apoiar a reeleição do prefeito Bruno Reis (União)", declarou Vitor. 

O deputado confirmou que recebeu "com surpresa" a notificação do processo disciplinar, o que ocorreu na tarde de hoje. Além de Azevedo, o presidente do PL na Bahia, João Roma, confirmou que abriu um processo de expulsão contra os deputados Diego Castro e Raimundinho da JR e a ex-candidata ao Senado, Raissa Soares.

"Aproveito para agradecer toda a solidariedade que recebi hoje de diversas lideranças políticas que entraram em contato reiterando total apoio ao meu mandato. Isso é fruto do trabalho que tenho desenvolvido nesses quase dois anos de mandato. O discurso ideológico, conveniente, eu deixo com os outros. Fico com o trabalho".

Vitor Azevedo lembrou que desde os tempos em que foi chefe de gabinete do então ministro João Roma, sempre fez junto a ele um trabalho de políticas públicas junto aos parceiros políticos, sem se apegar a um discurso ideológico. "Isso foi fundamental para os êxitos eleitorais que obtivemos em 2018 e 2022. Respeito a guinada de 180 graus que ele (Roma) deu, mas quem mudou foi ele, e não eu", ressaltou. 

Questionado se ainda tem uma boa relação com João Roma, Vitor respondeu que "felizmente as divergências ficaram restritas ao campo político". "Pessoalmente, me dou muito bem e respeito às posições do ex-ministro", concluiu.

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