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Justiça mantém prisão preventiva de Jairinho e Monique Medeiros

Reprodução/ Polícia Civil
O magistrado aceitou ainda, um aditamento do MP com um pedido para que Leniel Borel seja ressarcido em R$ 1,5 milhão pela morte do filho.   |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Polícia Civil

Publicado em 20/07/2021, às 19h21   Redação


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A Justiça do Rio de Janeiro decidiu, nesta terça-feira, 20, pela manutenção da prisão de Dr. Jairinho e Monique Medeiros, acusados da morte do garoto Henry Borel no dia 8 de março. Na decisão, o magistrado leva em consideração informações sobre coação de testemunhas e fraude processual pelos acusados como motivos para manter a prisão. O casal está preso desde o dia 8 de abril.

"Além do crime de coação no curso do processo, se imputa aos acusados a prática de crime de fraude processual, demonstrando que há indícios de que os réus possam ter objetivado influenciar no curso das investigações. As referidas condutas indicam desejo de embaraçar as investigações e, consequentemente, a regular instrução criminal, reforçando a necessidade da prisão para sua garantia", afirma um trecho do parecer.

O juiz também menciona que Jairinho e Monique não estavam em um dos endereços fornecidos às autoridades quando foram presos. A medida tem como objetivo zelar pela tranquilidade daqueles que vão depor sobre o caso, pois o processo ainda está na fase inicial e foram convocadas testemunhas que mantinham contato estreito com os acusados e familiares da vítima.

O magistrado aceitou ainda, um aditamento do Ministério Público com um pedido para que Leniel Borel seja ressarcido em R$ 1,5 milhão pela morte do filho. O pedido de reparação de danos, no entanto, ainda vai ser analisado. 

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