Em contato com a reportagem do Bocão News, Gustavo Moris, advogado do proprietário do prédio, João Lopes, acredita que a invasão foi apenas uma forma de chamar atenção das autoridades e o prédio foi escolhido por fazer parte de um bairro de classe alta da capital baiana. "Querem criar um pacto político e reivindicam moradias. É uma forma de chamar atenção", declarou ao sinalizar que os integrantes do movimento chegaram ao local com carro, mantimentos e colchões.
O advogado ainda afirmou que acredita em uma desocupação pacífica, mas não descarta a possibilidade de outras medidas em caso de resistência. "É uma violação clara dos direitos de propriedade. A polícia já está no local, está acompanhando e negociando. A questão agora é aguardar que eles saiam. Se ele não saírem, alguma atitude deverá ser tomada, mas ressalto que ao meu ver, não é necessário".
Questionado sobre o abandono da construção, Moris explicou que tratava-se se uma obra embargada, por causa da altura do prédio, mas que a questão já foi resolvida e que, inclusive, está tendo uma negociação para conclusão da obra.
Publicada no dia 10 de abril de 2016, às 13h12