Coronavírus

Plano de imunização contra Covid-19 só será concluido com vacina registrada na Anvisa, diz secretário do MS

Júlio Nascimento/PR
Ele destacou que o processo só deve chegar ao fim quando realmente houver uma vacina que ofereça segurança para aplicação em larga escala  |   Bnews - Divulgação Júlio Nascimento/PR

Publicado em 01/12/2020, às 15h49   Redação BNews


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O plano de imunização contra Covid-19 no Brasil, proposto pelo Governo Federal por meio do Ministério da Sáude, só deverá ser finalizado quando alguma vacina tiver sido registrada pela Anvisa. Esta posição foi defendida pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Arnaldo Medeiros, durante coletiva sobre o combate à Aids nesta terça-feira (1°).

Ele destacou que o processo só deve chegar ao fim quando realmente houver uma vacina que ofereça segurança para aplicação em larga escala.

“É fundamental pensarmos que esse plano operacional para a vacinação da Covid-19 só definitivamente ficará pronto, fechado, quando tivermos uma vacina, ou mais de uma, que esteja registrada na Anvisa. Para isso, ela precisa mostrar seus dados de segurança e eficácia para a população brasileira”, disse Medeiros.

Sem citar nomes de fabricantes, o secretário explicou que a vacina pretendida pelo Ministério da Saúde deve ser capaz de ficar armazenada em freezes de 2 a 8 graus, que são os atualmente estão disponíveis no país.

A necessidade de ultra-congeladores que conseguem manter a temperatura negativa é um problema que tanto a Pfizer quanto a Moderna tentam solucionar, de acordo com informações do G1.

A da Pfizer precisa ficar armazenada em um local com -70°C durante o seu transporte, o que dificulta a sua distribuição, principalmente em um país de grande extensão territorial como o Brasil e temperatura ambiente elevada. A empresa conseguiu desenvolver uma embalagem especial com gelo seco, que consegue preservar a medicação em condição adequada por cerca de 15 dias.

Já a Moderna conseguiu que o imunizante seja conservado em até -20°C e, segundo a microbiologista e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP) Natalia Pasternak, a empresa conseguiu armazená-lo em uma geladeira comum por um mês.

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