Coronavírus

Infectologista alerta sobre 3ª onda da Covid-19 em Salvador e cuidados mesmo após vacinação

Vagner Souza/BNews
Neste sábado (29), o percentual da ocupação de leitos UTI adulto destinados a pacientes infectados era de 81%  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 29/05/2021, às 22h12   Redação BNews


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O aumento no número de casos ativos de Covid-19 em Salvador acendeu o sinal amarelo no sistema de saúde e serve como um alerta sobre a necessidade de manter os cuidados. Mesmo com a imunização dada pela primeira e segunda dose das vacinas, é preciso seguir os protocolos como uso de máscara, do álcool em gel e manter o distanciamento social pois, mesmo vacinado, ainda é possível se contaminar. 

Neste sábado (29), o percentual da ocupação de leitos UTI adulto destinados a pacientes infectados era de 81%, com mais de 206 mil casos confirmados no município. Na lista dos bairros com maior número de contaminação, a Pituba lidera com mais de 6,5 mil casos, seguido de Pernambués, Brotas, Itapuã e Fazenda Grande do Retiro. Nestes últimos quatro bairros, as medidas restritivas permanecem, com pontos de testagem e distribuição de máscaras para a população. 

De acordo com a infectologista da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Adielma Nizarala, uma possível terceira onda pode ser inevitável. “Podemos reduzir a quantidade de casos através da não aglomeração, do uso adequado de máscara, distanciamento social e medidas de higiene, mas isso infelizmente não está acontecendo”, desabafa. 

Uma coisa que tem preocupado, segundo a médica, são casos de pessoas que, após a primeira dose da vacina, abandonaram o uso de máscara e adotaram a rotina pré-pandemia, sendo que este ainda não é o momento para isso. Ela alerta que, mesmo com as duas doses, a vacina não confere 100% de imunidade contra a doença – as doses apenas ajudam para que a contaminação não evolua para casos gravíssimos e até óbito. 

Sobre a disponibilidade de leitos na capital baiana, Adielma lembra que o fato do município ter um número finito de possibilidade de leitos é real. “Quanto menos pessoas tiverem o vírus, menor o número de pacientes com casos graves. Hoje temos uma taxa de 3% de mortalidade, e a melhor forma que temos de fazer a prevenção é não pegar. Sem a vacina, não sabemos se o caso pode evoluir para mais grave”. 

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