Denúncia

Casal passa mal após ingerir maionese vencida comprada no supermercado Extra, em Salvador

Leitor/BNews
Após fazer a ingestão, a mulher que está grávida de quatro meses, e o marido, passaram mal e precisaram receber atendimento médico   |   Bnews - Divulgação Leitor/BNews

Publicado em 17/07/2019, às 15h27   Redação BNews


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Um casal passou mal após fazer a ingestão de uma maionese vencida comprada no supermercado Extra, localizado na Avenida Vasco da Gama, em Salvador. De acordo com o consumidor, que preferiu não se identificar, o produto foi adquirido nesta terça-feira (16).

Ainda segundo ele, a maionese vencida faz parte de um kit da marca Heinz que é comercializado no estabelecimento junto com um ketchup e uma mostarda. Em um vídeo enviado à reportagem, ele mostra a validade exposta na embalagem externa do kit: agosto de 2019. No entanto, em uma foto é possível ver que a maionese comprada está vencida desde maio deste ano. Ainda conforme o denunciante, os demais produtos da embalagem ainda estão no prazo de validade.

O consumidor contou ao BNews, que após fazer a ingestão, ele e a esposa, que está grávida de quatro meses, passaram mal e precisaram receber atendimento médico no Hospital Teresa de Lisieux, na capital baiana. Ambos passam bem.

Em outras imagens feitas por ele, vários kits da mesma marca aparecem expostos na prateleira do supermercado.

A reportagem entrou em contato com o Extra, que informou através de nota que assim que foi informada sobre o ocorrido, colocou à disposição o seguro saúde da companhia para que os clientes fossem assistidos. A empresa ressaltou, ainda, que a embalagem contendo frascos de maionese, ketchup e mostarda foi embalado pelo fabricante, não havendo manipulação por parte dos colaboradores da loja. Informou que todos os produtos foram retirados da área de vendas e serão enviados ao fornecedor para análise. "A rede informa que preza pela qualidade dos produtos oferecidos aos seus consumidores e mantém políticas de acordo com a legislação vigente", informou.

De acordo com o diretor de Fiscalização da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA), Iratan Vilas Boas, em casos como esse, o estabelecimento responde um processo administrativo e pode ser autuado e multado pelo órgão. Além disso, pode responder pelo crime na esfera penal através da Delegacia de Defesa do Consumidor.

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