Denúncia

Carga negativa: cliente detona concessionária da Honda em Salvador

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Segundo denunciante, após várias tentativas, estabelecimento não teria substituído bateria de veículo mesmo com garantia  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 25/04/2014, às 21h49   Djalma Júnior (Twitter: @djalma88)



“Quer se aborrecer? Mas se aborrecer de verdade?”, assim inicia a denúncia do professor Claudio Colavolpe contra a concessionária Imperial Honda, na Pituba, em Salvador. Segundo o denunciante, após um ano e quatro meses de compra de um carro no estabelecimento, ele precisou utilizar a garantia que a fábrica oferece por direito. Porém, a partir desta necessidade foi iniciada uma verdadeira via crucis.



De acordo com Claudio, no último dia nove de abril, a bateria do seu veículo teria “arriado”, termo utilizado quando após diversas tentativas o carro não dá partida, e então houve a necessidade em se chamar o reboque. “Dei entrada na Imperial no dia 10 de abril, pela manhã. O carro ficou um dia e meio pra que uma simples verificação fosse feita”, informou o cliente que ainda afirmou que tal ato “segundo a Imperial é um procedimento exigido pela Honda”.



Recebido o carro, Carlos Colavolpe diz ter sido informado que a bateria estava aprovada e que uma carga havia sido dada. Ele ainda afirma ter questionado a consultora que o atendeu se não iria se chatear e que ficaria aborrecido se o carro o deixasse no meio da rua mais uma vez. Tal qual foi a resposta da atendente: "senhor, fique tranquilo, isso não vai acontecer ". Mas, a temível situação aconteceu em pleno feriadão da Semana Santa e Tiradentes.

Na última terça-feira (22), ele afirma ter ido à concessionária Imperial Honda na tentativa de troca da bateria, em vão. De acordo com suas informações, o gerente do local teria indicado a ele que deixasse o carro por até 48 horas em observação. Então o denunciante informou ao gerente que já havia deixado o veículo por igual período anteriormente e que possuía o próprio laudo da Imperial Honda.

“Ele fez um teste-relâmpago, em que a bateria, segundo seu funcionário, estava apta para recarga”, ressaltou o denunciante que ainda o indagou, “quantas vezes precisarei ficar na rua pra que reconheçam que o problema é na bateria?”. A resposta do gerente foi incisiva, segundo o cliente, “o procedimento é este” e que teria que aguardar. Mas, um minuto depois do teste, a bateria teria parado de funcionar o que causou constrangimento entre os funcionários.

Segunda opinião

Após várias tentativas, o cliente afirma que resolveu ouvir uma segunda opinião e levou o seu veículo até uma loja especializada em baterias no bairro de Brotas. Ao fazer um novo teste ele teria recebido a resposta que já esperava: “senhor, esta bateria não está sustentando a carga. Se dermos uma carga, ela vai descarregar novamente”, disse o atendente da loja em Brotas.



Cansado de tantas idas e vindas, o denunciante então resolveu comprar uma nova bateria no local e solicitou ao gerente do estabelecimento, em Brotas, um laudo em que informasse que teria sido feito um teste na bateria original do seu veículo.

Direitos

O cliente afirma que dará entrada na justiça de pequenas causas contra a Imperial e contra a Honda. “Infelizmente, essas empresas só entendem essa linguagem. A Honda se gaba de ser o melhor pós-venda do Brasil, mas não é isso que a prática mostrou. Atender bem ao cliente não é sorrir e servir água e cafezinho”, disse o denunciante que ainda avisa que este teria sido seu último veículo comprado na empresa.

A reportagem tentou contato com a empresa Imperial Honda, na Pituba, para saber informações sobre os procedimentos realizados e o atendimento dado ao cliente. Mas, até o fechamento desta matéria não obteve sucesso.

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