Economia & Mercado

Reforma do Imposto de Renda perde força no Senado e pode ficar travada até mudança de mandato

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 20/10/2021, às 07h26   Redação BNews


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Uma das maiores apostas do ministro da Economia, Paulo Guedes, a reforma do Imposto de Renda perdeu força no Senado e de acordo com a avaliação de parlamentares, pode ficar travada até o fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro, em 2022.

Mesmo com o texto-base aprovado na Câmara dos Deputados em setembro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pregou cautela na análise do tema e encaminhou para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Congresso, liderada pelo baiano Otto Alencar (PSD-BA).

"Há opiniões diversas no Senado em relação a esse tema [reforma do IR], não podemos ter precipitação quanto a isso. O projeto veio da Câmara, nós vamos ter que avaliá-lo. Ele já foi encaminhado à Comissão de Assuntos Econômicos, o senador Otto Alencar [PSD-BA], presidente da CAE, já vai se inteirar a respeito do projeto [...] Vamos avaliar essa questão tributária de maneira ampla", disse Pacheco à coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Atualmente, o modelo do IR reduz em 2,51% a desigualdade na renda, que passaria a 2,7% caso a matéria seja aprovada, um aumento de somente 0,2 percentual.

Entre as mudanças propostas no texto parado no Senado é o corte da alíquota básica de 15% para 8% da tributação sobre a pessoa jurídica, corte menor do que levantado pelo governo federal, que queria redução para 12,5% em 2022 e 10% em 2023), além de corte da CSLL em até 1 ponto percentual (na maioria dos casos, cai para 8%).

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