Educação

Professores do município mantêm greve; Prefeitura ressalta diálogo aberto

Publicado em 08/03/2016, às 06h27   Caroline Gois (Twitter:@bocaonews)




Os professores da rede municipal de ensino de Salvador decidiram por manter a greve. Na manhã desta segunda-feira (7), uma nova assembleia foi realizada no estádio de Pituaçu. Em conversa com o site Bocão News, a diretora da Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-BA), Elza Melo, afirmou que hoje ainda haverá uma reunião com os coordenadores do movimento e que nesta terça (8), Dia Internacional da Mulher, a categoria irá participar da caminhada às 15h em direção à Secretaria. Elza não soube precisar quantos professores aderiram ao movimento.
Já o secretrário de Educação, Guilherme Bellintani, afirma que 53% das escolas estavam funcionando na sexta-feira. "A reunião hoje foi conduzida pelo Ministério Público no sentido de fecharmos uma parceria com um acordo via TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). Em nosso entendimento, o TAC garantiria o cumprimenro de todos os pleitos e isso não foi aceito", afirmou ao Bocão News, voltando a afirmar que o movimento tem caráter político. "Isso reforça que a greve tem natureza eleitoral. Há uma disputa dentro da própria categoria. Há uma disputa de poder. Da nossa parte estamos seguindo com o trabalho e a esperança é que a greve acabe logo", ressaltou.
Paralisação
Entre as solicitações dos professores, a aprovação de reivindicações para a campanha salarial 2016, propostas e encaminhamento dos professores. Segundo Marcos Barreto, diretor de formação da APLB e membro da comissão que trata assuntos municipais, os professores reivindicam o cumprimento da lei federal que foi ratificada no Plano do Cargos e Salário do Município, que estabelecem dois terços da jornada de trabalho para aulas e um terço para atividade extra classe. Ao todo, Salvador tem 440 escolas municipais com cerca de sete mil professores.

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