Educação

'90% das escolas municipais estão sem funcionar em Salvador', diz APLB neste primeiro dia de aulas semipresenciais

Dinaldo Silva/ BNews
A diretora lembra que a vacina é essencial para a prevenção contra o coronavírus, mas a imunização só ocorre cerca de 20 dias após a segunda dose  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/ BNews

Publicado em 03/05/2021, às 14h44   Márcia Guimarães


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Enquanto o secretário municipal da Educação de Salvador, Marcelo Oliveira, diz que a maioria “esmagadora” das escolas municipais estão funcionando nesta segunda-feira (3), primeiro dia de retorno das aulas semipresenciais na capital, a APLB garante que mais de 90% das instituições de ensino estão sem funcionar.

Segundo a diretora da APLB, Elza Melo, as escolas da rede municipal de Salvador estão vazias, pois nem professores nem os alunos compareceram por medo da contaminação pelo coronavírus. Ela reclama que o prefeito Bruno Reis e o secretário Oliveira estão impondo a retomada das aulas sem a imunização de todos os trabalhadores da educação e oferecendo estruturas inadequadas. 

“A maioria das escolas está sem a mínima condição de funcionamento, tanto na estrutura e quanto no atendimento aos protocolos de biossegurança. A APLB está observando tudo isso e a categoria tomou a sua decisão: vamos manter o ensino remoto e só voltaremos as aulas presenciais quando todos os trabalhadores da educação forem imunizados e todo o ciclo for completado para que sejam criados os anticorpos para proteção”, assegurou a diretora.

Ela cita que a maioria dos municípios baianos e o governo estadual decidiram não convocar a retomada das aulas presenciais a fim de “proteger os estudantes e trabalhadores da educação, ao contrário de Salvador”. 

“O prefeito de Salvador e o secretário estão querendo nos colocar no corredor da morte, à frente de um vírus letal. Há variantes perigosíssimas e já perdemos vários companheiros. Nós decidimos que não vamos morrer. É um movimento unificado, coeso da categoria, defendendo a vida”, reclamou Elza.

A diretora lembra que a vacina é essencial para a prevenção contra o coronavírus, mas a imunização só ocorre cerca de 20 dias após a segunda dose. Sendo assim, ela garante que a categoria promete voltar à sala de aula somente quando todos os trabalhadores estiverem imunizados.

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