Educação

APLB terá audiência com SSP para pedir que Estado reveja intimação de professora do Thales de Azevedo

Rafael Albuquerque/BNews
Bnews - Divulgação Rafael Albuquerque/BNews

Publicado em 20/11/2021, às 15h59   Rafael Albuquerque e Lara Curcino


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O presidente do Sindicato dos Professores (APLB-Sindicato), Rui Oliveira, afirmou neste sábado (20), em manifestação realizada em Salvador pelo Dia da Consciência Negra e contra o presidente Jair Bolsonaro, que terá um encontro com o secretário de Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino, para tratar sobre o caso da professora que foi intimada a depor após denúncia de aluna de que a docente estaria ensinando assuntos “de cunho esquerdista” e “ doutrinação feminista”.  

“Estaremos presentes quarta em uma manifestação na delegacia onde a professora vai prestar depoimento. Estamos convocando a categoria para protestar, porque isso não é caso de polícia, a docente não deveria nunca ser intimada por causa disso. Na segunda ou na terça, inclusive, vamos ter uma audiência com o secretário de Segurança Pública  para tratar desse assunto e espero que o Governo do Estado tenha bom senso para rever essa posição”, afirmou ele.

Rui disse ainda que o “caso de intolerância” envolvendo a professora do Colégio Thales de Azevedo é “fruto do ódio” que a extrema direita e o governo Bolsonaro pregam no Brasil.

“Bolsonaro representa bem o racismo, a xenofobia, toda essa gama de ódio que ele carrega. Esse caso de intolerância com a professora do Colégio Thales de Azevedo é fruto do ódio que prega a política da extrema direita no Brasil, que é contra o diálogo”, opinou. 

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