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Diretora da Vogue Brasil pede desculpas após ser acusada de racismo em festa de aniversário em Salvador

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Através do Instagram, Donata pediu desculpas e disse que a vestimentas das mulheres "não eram de mucama, mas trajes de baiana de festa"  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram

Publicado em 09/02/2019, às 19h10   Redação BNews


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A diretora da Vogue Brasil, Donata Meirelles, usou as redes sociais para esclarecer as fotos em que mulheres negras aparecem vestidas com roupas que remetem às de escravas, durante sua festa de aniversário de 50 anos, realizada nesta sexta-feira (8), no Palácio da Aclamação, em Salvador. Internautas a acusaram de racismo após a publicação das imagens.

Através do Instagram, Donata pediu desculpas e disse que a vestimentas das mulheres "não eram de mucama, mas trajes de baiana de festa". 

"Ontem comemorei meus 50 anos em Salvador, cidade de meu marido e que tanto amo. Não era uma festa temática. Como era sexta-feira e a festa foi na Bahia, muitos convidados e o receptivo estavam de branco, como reza a tradição. Mas vale também esclarecer: nas fotos publicadas, a cadeira não era uma cadeira de Sinhá, e sim de candomblé, e as roupas não eram de mucama, mas trajes de baiana de festa. Ainda assim, se causamos uma impressão diferente dessa, peço desculpas. Respeito a Bahia, sua cultura e suas tradições, assim como as baianas, que são Patrimônio Imaterial desta terra que também considero minha e que recebem com tanto carinho os visitantes no aeroporto, nas ruas e nas festas. Mas, como dizia Juscelino, com erro não há compromisso e, como diz o samba, perdão foi feito para pedi", escreveu.

Ontem comemorei meus 50 anos em Salvador, cidade de meu marido e que tanto amo. Não era uma festa temática. Como era sexta-feira e a festa foi na Bahia, muitos convidados e o receptivo estavam de branco, como reza a tradição. Mas vale também esclarecer: nas fotos publicadas, a cadeira não era uma cadeira de Sinhá, e sim de candomblé, e as roupas não eram de mucama, mas trajes de baiana de festa. Ainda assim, se causamos uma impressão diferente dessa, peço desculpas. Respeito a Bahia, sua cultura e suas tradições, assim como as baianas, que são Patrimônio Imaterial desta terra que também considero minha e que recebem com tanto carinho os visitantes no aeroporto, nas ruas e nas festas. Mas, como dizia Juscelino, com erro não há compromisso e, como diz o samba, perdão foi feito para pedir.

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