Em nota, FTC nega ter chamado a PM e convoca professores para reunião
Publicado em 05/06/2013, às 08h10 Redação Bocão News (@bocaonews)
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Na manhã desta terça-feira (4), professores e alunos da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) realizaram uma manifestação, na Avenida Paralela. Segundo eles, a manifestação foi orgnizada por conta do atraso no pagamento de salários, férias e recesso, o que está dificultado o andamento das atividades na instituição.
De acordo com um dos manifestantes, que conversou com a equipe do Bocão News, "a polícia chegou batendo. Até uma colega grávida passou mal. Por isso, tivemos que voltar para a faculdade e interromper o movimento", contou. O manifestante afirmou ainda que a PM não tentou negociar e usou os cacetetes contra os professores. Além disso, houve manifestantes que receberam tiros de borracha dos policiais, conforme foto de leitor enviada à redação do site.
Em nota, enviada ao Bocão News, a Polícia Militar informa que "após o comando da 82ª CIPM negociar com estudantes da faculdade FTC na manhã desta terça-feira (4) para a liberação da Avenida Paralela, que havia sido interditada pelos alunos que realizavam uma manifestação, e esgotar todos os recursos de negociação, o Batalhão de Choque foi acionado e de forma rápida desobstruiu as vias. Para restabelecer a ordem pública, a tropa especializada utilizou bomba de gás e balas de borracha como técnica policial necessária no intuito de evitar o uso da força física, garantindo assim o direito de ir e vir dos cidadãos".
Em nota enviada ao Bocão News, "a direção da Rede FTC, tendo em vista o movimento desencadeado pelos estudantes do curso de Medicina da Instituição na manhã desta terça-feira (04), esclarece que sempre buscou manter uma linha de negociação democrática com estudantes e professores visando uma melhor solução para a situação. A Faculdade informa que em nenhum momento entrou em contato com a Polícia Militar ou Polícia de Choque para a retirada dos estudantes que fecharam a Avenida Paralela, num movimento pacífico. A Instituição não concorda com nenhum tipo de violência e ratifica que as ações adotadas pelos representantes da Faculdade visaram arrefecer os ânimos, com a retirada amigável dos alunos da via pública, para um diálogo dentro das dependências da Faculdade com o objetivo de salvaguardar a integridade física e moral destes. Corroborando esta assertiva, a Instituição informa que promoveu reunião com os representantes efetivos da Faculdade e dos estudantes, discutindo e sugerindo os pontos colocados em pauta - como os convênios para estágio - e buscando soluções para resolver a situação da melhor forma possível. A Instituição lamenta o ocorrido e se coloca a disposição para mais esclarecimentos".
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