Justiça

STF suspende julgamento sobre afastamento de ministro baiano Aroldo Cedraz do TCU

Valter Campanato/ Agência Brasil
Ministro e o filho, Tiago Cedraz, são acusados de receber propina em troca de beneficiar construtora em processo no TCU  |   Bnews - Divulgação Valter Campanato/ Agência Brasil

Publicado em 08/08/2019, às 10h50   Redação BNews


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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela suspensão do julgamento sobre o pedido de afastamento do ministro Aroldo Cedraz do Tribunal de Contas da União (TCU). Baiano, ele é investigado junto ao filho, o advogado também baiano Tiago Cedraz, em um inquérito sobre recebimento de propina da UTC para beneficiar a construtora na tramitação de processo no órgão.

O julgamento foi transferido para o dia 13 de agosto. Ele começou no dia 6 de agosto, mas foi suspenso pela presidente da Turma, a ministra Cármen Lúcia, logo após a leitura do relatório do ministro Edson Fachin. Ela aceitou pedido do advogado de Cedraz, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

Aroldo e Tiago foram denunciados pelo Ministério Público Federal por tráfico de influência. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), autora da acusação formal, os dois pediram propina a Ricardo Pessoa em troca da manutenção da licitação para construção da usina nuclear de Angra 3, que foi questionada pelo TCU.

Além do afastamento, a PGR pediu que o STF aceite a denúncia, tornando pai e filho réus. Outras duas pessoas também são acusadas por participação do crime, casos de Bruno de Carvalho Galiano e Luciano Araújo de Oliveira, sócios de Tiago. 

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