O ator americano Tony Curtis, 85, morreu na madrugada desta quinta-feira (30), de parada cardiorespiratória, informou nesta quinta-feira sua filha, a atriz Jamie Lee Curtis, ao site "Entertaiment Tonight".
Segundo informou ao jornal "New York Times", Preston Ahearn, administrador e porta-voz da família, Curtis morreu em sua casa, em Las Vegas, Estados Unidos, à meia-noite, em sua cama ao lado da mulher.
Protagonista de várias comédias de Hollywood das décadas de 50 e 60, como "Quanto Mais Quente Melhor" (1959), Curtis foi hospitalizado em julho em Las Vegas (EUA) por conta de problemas respiratórios.
Bonito e talentoso, Curtis foi um dos grandes astros de Hollywood nos anos 1950 e também um conhecido playboy naquela época. Bernard Schwartz , seu nome verdadeiro, era filho de imigrantes judeus húngaros pobres, nascido e criado no Bronx, acabou virando um dos maiores galãs dos anos 50 e 60, tendo gabado-se de ter dormido com mais de mil mulheres.
Ele se tornou famoso em grandes sucessos de bilheteria, como "A Embriaguez do Sucesso". Mais conhecido por seu papel de músico travestido de mulher na comédia "Quanto mais quente, melhor", seu papel mais marcante ao lado Marilyn Monroe no clássico de Billy Wilder, em que seu personagem precisa se disfarçar de mulher para fugir de bandidos.
O ator desempenhou papéis memoráveis, como no clássico "Spartacus", em 1960, mas a única indicação para um Oscar, em 1958, foi por sua atuação em "Acorrentados", com Sidney Poitier.
Toni Curtis atuou em mais de 140 filmes, mas parte de sua carreira foi prejudicada por problemas com cocaína e álcool. Ele será lembrado por papéis românticos cômicos e jamais mereceu a devida aclamação da crítica, apesar de todo seu sucesso de público.
