Política

Rui diz não acreditar que Wagner recebeu propina da Petrobras para campanha

Publicado em 11/01/2016, às 10h34   Cíntia Kelly (@cintiakelly_)


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O governador Rui Costa saiu em defesa do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, acusado de ter recebido propina da Petrobras, em 2006, quando disputou e ganhou o governo do Estado. Em delação premiada, o ex-diretor da área internacional da estatal, Nestor Cerveró afirmou que deu dinheiro a Wagner na campanha daquele ano.

“Eu não acredito. Confio plenamente em Jaques Wagner, até porque o conheço e participe do governo, de toda a sua historia”, afirmou ao Bocão News.

Segundo Rui Costa, a delação premiada e os vazamentos do conteúdo dos depoimentos viraram “modismo”. “Quem está condenado fica toda hora levantando nome de pessoa, sem nenhuma coisa concreta que fundamente isso”. E emenda. “Cimo ele mesmo disse, nada melhor do que um processo de investigação para separar o joio do trigo, quem tem responsabilidade, quem não tem”.

O ex-diretor Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, teria indicado à Polícia Federal que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT) recebeu “um grande aporte de recursos” para a sua campanha ao governo da Bahia em 2006. Segundo o jornal Valor Econômico, o conteúdo do depoimento estava em documentos apreendidos na casa do senador Delcídio da Amaral (PT-MS) e foram utilizados como base para o acordo de delação premiada do diretor.

De acordo com o jornal, o diretor indicou que "as informações sobre o dinheiro enviado para a campanha de Jaques Wagner em 2006 foram da ouvidora-­geral [da Petrobras] Maria Augusta (falecida) e de Armando Tripodi (Bacalhau ­ Sindicato dos Petroleiros da Bahia) que foi chefe de gabinete de Gabrielli e do qual me tornei amigo"

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