Associação de Medicina diz que confia em trabalho do próximo chefe da Sesab

Futuro secretário visitou sede da ABM

A Associação Bahiana de Medicina (ABM), entidade que atua na promoção dos interesses dos médicos do estado, informou, em nota publicada em seu site, que apoia a escolha do médico cardiologista Fábio Vilas Boas para ocupar, a partir de janeiro de 2015, o cargo de secretário estadual da Saúde na próxima administração petista, que será comandada pelo govenador diplomado Rui Costa.

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A ABM vinha adotando nos últimos anos, durante a gestão do ex-secretário Jorge Solla, eleito deputado federal nas eleições deste ano, um posicionamento bastante crítico e de oposição às políticas adotadas no governo Jaques Wagner (PT).

“Trata-se de um profissional de extrema competência técnica e administrativa. A ABM acredita que a gestão que se iniciará venha atender às expectativas dos médicos baianos e da sociedade”, afirmou a Associação.

O futuro secretário já se reuniu com representantes da Associação e apresentou pontos considerados relevantes dos seus planos à frente da pasta.

“A diretoria da ABM colocou-se à disposição para o que se fizer necessário no sentido de contribuir para a resolução dos conflitos e mazelas na saúde pública da Bahia, entendendo que o bem-estar da população é o objetivo principal”, informou a entidade.

Já Vilas Boas informou que conduzirá um processo de informatização em toda a Sesab para acompanhar, através de indicadores, o desempenho das unidades da rede, como os  hospitais próprios e terceirizados da rede pública de saúde. Além das inovações tecnológicas, o próximo secretário deverá substituir servidores em cargos considerados chaves, hoje ocupados por agentes políticos, por técnicos capacitados da área de gestão e saúde. 

"Faremos uma gestão voltada para a melhoria da qualidade assistencial, ampliação da rede de atendimento e regionalização da saúde. Vamos reduzir os gastos com a atividade meio através de um processo de qualificação da gestão, que terá metas e um planejamento estratégico, para ganhar um ritmo mais próximo do que se observa nas entidades privadas", afirmou Vilas Boas.