Política

Aladilce é contra derrubada de casarões na Montanha; Léo Prates rebate

Publicado em 25/05/2015, às 06h41   Cíntia Kelly (@cintiakelly_)


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Após as fortes chuvas na segunda e na quarta-feira passada, que acabou com a morte de Claudenice dos Santos Gonçalves, 51 anos, e Oberdan dos Santos, 32, no Comércio, a Defesa Civil apontou a necessidade de demolição de dez casarões na região. Havia, segundo o órgão, o risco de desabamento, o que poderia ampliar ainda mais a tragédia.

A demolição dos casarões foi acompanhada por técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) - responsável pela área -, Corpo de Bombeiros e Coelba.

A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) não gostou da decisão da prefeitura em demolir os casarões. Pelas redes sociais, ela enviou fotos da demolição e questionou. “Será que era mesmo necessária essa demolição”.

Para a comunista, a hora é de fazer movimento em defesa do patrimônio histórico. “Precisamos urgentemente fazer um movimento em defesa do nosso patrimônio histórico”.

No caminho oposto, o vice-líder do governo na Câmara Municipal, Léo Prates (DEM), reafirma que a demolição foi feita com o aval do Iphan, e cutucou a comunista. “A perda de uma parte do patrimônio histórico não pode se sobrepor ao patrimônio maior que é a vida”, assinalou.

Léo Prates lembrou que coube ao PCdoB cuidar do patrimônio histórico da capital baiana entre os anos de 2004 e 2007 (na gestão do prefeito João Henrique), quando esteve à frente da secretara de Educação, pasta que engloba a Fundação Gregório de Matos, responsável pela manutenção do patrimônio histórico. “Quando podia fazer, eles não fizeram”, dispara, lembrando que o projeto de lei de Conservação do Patrimônio é de sua autoria e foi aprovado em dezembro de 2013.

Publicada no dia 24 de maio de 2015, às 11h

Classificação Indicativa: Livre

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