Política

PMDB baiano ataca reforma administrativa de Wagner

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Partido diz que proposta do governo é criar cargos para aliados políticos   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 26/04/2011, às 13h08   Jota Júnior


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A bancada do PMDB na Assembleia e os integrantes da Execuiva do partido criticaram o projeto de reforma administrativa enviado à Casa pelo governador Jaques Wagner. Para os peemedebistas, a posposta é um conjunto de mudanças “desarticuladas”, cujo resultado será “o inchaço da estrutura do Estado, com novas secretarias, que significam novos cargos em comissão para acomodar aliados políticos – consequentemente gerando novas despesas”, diz a nota enviada nesta terça-feira (26) pela cúpula da legenda.

A nota foi aprovada em conjunto pelos caciques do PMDB, após reunião ocorrida na segunda-feira (25), e faz duras críticas ao Executivo estadual. “O governo é contraditório em suas ações. Ao mesmo tempo em que cria novos cargos, que serão preenchidos apenas por indicação, muita gente concursada não é chamada”, informa a nota.

Segundo o PMDB baiano, as contratações de concursados não cocorrem por conta do contingenciamento orçamentário decretado em fevereiro deste ano, de cerca de R$ 1 bilhão. O PMDB afirma ainda que a medida provocou a paralisação de obras e a suspensão de novos investimentos.  

“No conjunto total, são criados cerca de 180 novos cargos em comissão, que revela o modelo de gestão aplicado, onde a estrutura do estado não visa eficiência nem as funções administrativas são preenchidas por competência. É tudo um jogo político”, ataca o alto clero do partido na Bahia.

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