Política

Trindade e Paulo Magalhães se desentendem e clima esquenta na Câmara

Gilberto Junior
Bnews - Divulgação Gilberto Junior

Publicado em 07/03/2018, às 18h59   Tamirys Machado



O vereador José Trindade (PSL) usou do tempo de fala nessa quarta-feira (7) de discussão do projeto em votação Ouvindo Nosso Bairro, para provocar o prefeito ACM Neto (DEM), o que gerou revolta do grupo aliado ao prefeito.

Trindade citou delações da Odebrecht e insinuou que o prefeito de Salvador é corrupto. O vereador Paulo Magalhães Júnior (PP) pediu uma aparte e não foi aceito. Ainda assim ele usou o microfone e disse que Trindade fugia do tema e gritou " cala a boca vereador burro". Porém, o presidente permitiu que Trindade continuasse e as provocações prosseguiram. 

Nesse momento o clima esquentou ainda mais. Trindade falou que o prefeito era chefe de crime organizado. Magalhaes então engrossou o discurso e gritou fora do microfone "sua mãe ". 

Joceval Rodrigues (PPS), próximo a subir à tribuna, também elevou o tom e afirmou que Trindade tem uma "paixão recolhida pelo prefeito ACM Neto". Kiki Bispo (PTB) também pediu uma aparte e provocou o governador Rui Costa. 

Alguns vereadores pediram para encerrar o tempo, mas Leo Prates foi enfático. "Não vou aceitar esse desrespeito com os colegas. O presidente aqui sou eu", disse. Acalmado os ânimos, Prates anunciou que na próxima sessão vai cortar o microfone e encerrar o tempo de qualquer edil que fuja do tema referente ao projeto de lei em pauta.

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