O líder do governo, Zé Neto(PT) e o da oposição, Reinaldo Braga (PR), fecharam um acordo para aprovar o projeto. O decano do parlamento baiano que lidera a minoria prometeu não criar dificuldades ao governo, mas colocou uma condição: “a oposição não vai criar problemas, mas a responsabilidade pelo quórum é do governo”.
Isto quer dizer que inchada base governista teria que contar com, pelo menos, 32 deputados na hora da votação. O líder governista enviou ofício aos gabinetes dos aliados pedindo a presença, mas a medida não deu o resultado esperado.
“Lembramos que a presença em plenário faz-se imprescindível, inclusive, desde o início da sessão plenária para a garantia....sendo necessário, portanto, não agendar quaisquer compromissos externos durante a realização da mesma (sessão)”, escreveu o líder governista.
O regimento interno da Assembleia Legislativa exige a presença mínima de 32 deputados para votar. A base governista conta com 47 parlamentares, no entanto, apenas 29 estiveram na sessão.
Leur Lomanto (PMDB), em pronunciamento, deixou no ar que a possibilidade de estar ocorrendo um boicote dos governistas. Nada reconhecido pelo líder do governo.
A votação do projeto de lei da Política Estadual da Cultura ficou marcada para a próxima terça-feira (22). O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), se comprometeu em ligar para todos os deputados e convidá-los para a sessão.
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