Política

A 1ª de Neto: guardas municipais cruzam os braços e fazem paralisação

Imagem A 1ª de Neto: guardas municipais cruzam os braços e fazem paralisação
Novas assembleias estão programadas para ocorrer na quinta-feira (31)  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 31/01/2013, às 05h20   Redação Bocão News (@bocaonews)


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Os guardas municipais de Salvador reunidos em assembléia realizada na manhã desta quarta-feira (30), na sede da Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência (Susprev) decidiram por iniciar uma paralisação dos serviços pelo prazo estabelecido de 48 horas.

A categoria exige que a gestão municipal garanta isonomia na escala especial de trabalho durante a Operação Carnaval 2013. A queixa dos servidores é de que a direção da Susprev nega-se a modificar o planejamento atual para a festa que segue idêntico ao realizado no ano anterior, e que não abrange todos os guardas municipais interessados em trabalhar neste período.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) Jeiel Soares, a gestão não demonstrou qualquer vontade de atender aos pleitos dos guardas municipais, limitando-se apenas a manter a escala do ano anterior com a alegação de que o início da administração do atual prefeito não poderia ter um carnaval comprometido. “A paralisação é o primeiro alerta oferecido ao atual governo. Não queremos que a cidade sofra, pois somos guardiões da cidadania. O contribuinte nos paga para trabalhar, e o plano proposto pela administração exclui homens e mulheres que compõem o contingente da Guarda Municipal, e que terminarão por ficar em casa vendo o Carnaval pela televisão enquanto deveriam estar nas ruas colaborando para o êxito da festa”, declarou Soares.

O dirigente do Sindseps disse ainda que o uso da terceirização para as atividades no Carnaval onera os cofres públicos e comprometem os serviços. “Temos um corpo de servidores municipais especialistas em suas atividades que estão sendo substituídos por terceirizados durante a folia. Contratar dessa forma custa muito mais que colocar o servidor municipal nos circuitos. Se há necessidade de pessoal excedente porque a administração não privilegia trabalhadores do seu próprio quadro ao invés de terceirizar? Isso é um paradoxo”, afirmou.

Novas assembléias estão programadas para ocorrer na quinta-feira (31), onde outras deliberações devem ser tomadas pela categoria se porventura ocorrerem novas rodadas de negociações com a gestão da Susprev.

Publicada no dia 30 de janeiro de 2013, às 12h28

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