Saúde

Com quatro UPAs paralisadas, cerca de mil camaçarienses ficam sem atendimento

Publicado em 05/01/2016, às 13h28   Rafael Albuquerque e Caroline Góis


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Com quatro das cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, fechadas, cerca de mil pessoas ficam sem atendimento médico por dia.
Diante da greve, que teve início no dia 23 de dezembro, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) entrou com ação contra o Sindicato dos Médicos (Sindimed). Presidente da entidade, Francisco Magalhães reiterou ao Bocão News as principais queixas da classe em relação às unidades: “falta segurança, a estrutura é precária e o salário é defasado. Queremos buscar uma negociação para encerrar o movimento, mas depende da prefeitura. A Justiça tem que reconsiderar”.
Magalhães informou que a única UPA em funcionamento, a da Gleba A, está sob gestão privada da empresa IGH. As outras quatro, localizadas em Arembepe, Monte Gordo, Nova Aliança e Vila de Abrantes, são geridas pela Fundação Estatal Saúde da Família, ligada ao governo.
Segundo o presidente, “a Fundação tem sua vida forma toda insegura, com muitos débitos, salários em atraso e estão impedidos de exercer atividade”. Francisco Magalhães afirmou à reportagem que o sindicato já foi notificado pelo TJ-BA, mas aguarda uma resolução do caso: “tivemos uma reunião dia 24, mas fizeram uma proposta muito superficial. O problema maior é que até agora não temos reunião marcada”, finalizou. 

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