Salvador

Governo baiano aceita proposta do Vila Galé para transformar Palácio Rio Branco em hotel

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Grupo apresentou projeto de construção de hotel e “empreendimentos nas áreas circunvizinhas”, diz secretário de Turismo  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Agecom

Publicado em 23/11/2019, às 15h57   Bruno Luiz


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O secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, afirmou neste sábado (23) que o grupo português Vila Galé apresentou um projeto para construção de hotel e “empreendimentos nas áreas circunvizinhas” na área que hoje abriga o Palácio Rio Branco, antiga sede do governo baiano, localizado na Praça Municipal, em Salvador. A ideia foi aceita pela gestão estadual, segundo o titular da Setur.

O governo baiano deu, em setembro deste ano, autorização para que o grupo criasse um projeto de intervenção no prédio, com a possibilidade também de construção de três prédios adjacentes ao edifício-sede, para instalação de um hotel. À empresa, foi dado prazo de 90 dias para conclusão dos estudos e projetos, mas o plano foi apresentado antes. 

Ao BNews, Franco afirmou que a proposta ainda está em tramitação, já que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pediu ajustes no projeto - a área do palácio é tombada. 

“Os ajustes estão sendo feitos, mas isso depende de liberação do Iphan e de regulação de órgãos estaduais. Mas está tudo dentro dos trâmites da burocracia de estado, ocorrendo dentro do prazo previsto”, garantiu o secretário. Ele também não entrou em detalhes sobre o que propôs o Vila Galé, limitando-se a dizer que as próximas etapas da transformação do prédio histórico em hotel serão divulgadas nos próximos meses. 

Franco ainda afirmou que o palácio continuará aberto para visitação gratuita do público. A famosa galeria dos governadores passará por obras, custeadas pelo grupo português.

Vale lembrar que o projeto tem gerado críticas de historiadores e urbanistas, que não concordam com a iniciativa de transformar um edifício histórico em empreendimento hoteleiro. Por outro lado, o governador Rui Costa acredita que o patrimônio da capital baiana não pode servir apenas de museu e precisa ganhar outras funcionalidades, como ser repassado à exploração da iniciativa privada, para ser revitalizado. 

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