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No início do mês, a prefeitura de Salvador anunciou a recuperação de fotosensores e a instalação de novos radares em diversos pontos da cidade. Apesar da promessa e da pompa do anúncio, os equipamentos ainda não entraram em operação. A empresa Eliseu Kopp, que administra o sistema, reclama uma dívida de quase R$ 2 milhões. E, pelo visto, os radares e fotosensores só vão entrar em operação quando o município honrar o compromisso.
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Enquanto isso, as ferramentas de fiscalização de trânsito seguem inoperantes e já sofrem o desgaste do tempo e são alvos de vandalismo. Na Avenida Garibaldi, por exemplo, os radares que funcionam em frente ao Colégio Evaristo Veiga estão pinchados. “O outro funcionava melhor. Esse aí às vezes quebra e quando chove é ainda pior”, revelou o porteiro da unidade de ensino, que preferiu não se identificar. Outrro aparelho instalado na Avenida Centenário também está riscado e tem parte da fiação exposta.
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Perigo - A situação é mais critica no Dique do Tororó, onde o novo fotosensor sequer entrou em funcionamento. A reportagem do Bocão News conseguiu constatar que a torre de metal ainda não recebeu a pintura com o limite de velocidade e está sem nenhum instrumento elétrico. Além disso, por incrível que pareça, tem provocado acidentes. ![](https://www.bnews.com.br/media/uploads/legacy/ckfinder/userfiles/images/transito/fotossensor_dique_rv_bocao_news.jpg)
“O motorista não consegue enxergar bem porque eles não podaram as árvores. Assim, quando chegam perto são obrigados a brecar de forma brusca. Aí já viu né: quem vem atrás, acaba batendo no fundo. Isso acontece frequentemente”, afirma Wilson Roberto, 47 anos, proprietário da borracharia na Rua Reis Príncipes, bem perto do local.
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Ele vai além e destaca que a prefeitura fez uma escolha equivocada. “Ao invés disso aí, eles tinham que colocar lombadas eletrônicas com redutores de velocidade. Foi tudo mal feito e sem planejamento”.![](https://www.bnews.com.br/media/uploads/legacy/ckfinder/userfiles/images/transito/kopp_rv_bocao_news.jpg)
O mesmo problema se repete na Avenida Bonocô, sentido Iguatemi. O fotosensor colocado no final da pista, no limítrofe entre a ACM e a BR 324, também está inoperante.
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Lá, pelo menos, a pintura e a parte elétrica estão em dia. O que sinaliza que o equipamento não está ligado simplesmente por vontade do administrador.
Fotos: Roberto Viana/Bocão News
* Matéria originalmente publicada no dia 26, às 13h43