Religião

Palácio da Sé reabre e conta a história da Igreja Católica no Brasil

Bruno Concha / Secom
O prédio, agora restaurado, será transformado em um Centro de Referência da História da Igreja Católica no Brasil   |   Bnews - Divulgação Bruno Concha / Secom

Publicado em 06/12/2019, às 07h33   Redação BNews



A imponência do antigo Palácio Arquiepiscopal da Sé, morada de bispos e arcebispos, e também Centro Administrativo e Pastoral da Igreja Católica no Brasil por mais de 100 anos, voltará a fazer parte da vida da capital baiana. Depois de duas décadas fechado, o Palácio da Sé, localizado no Centro Histórico de Salvador, reabrirá suas portas no próximo dia 06 de dezembro, às 18h, para contar os quase quinhentos anos da história da Igreja Católica no Brasil; história esta que se confunde com o processo de ocupação e colonização do país, e da formação de nosso povo.

O prédio, construído do século XVIII, e reconhecido como patrimônio do povo brasileiro, agora restaurado, será transformado em um Centro de Referência da História da Igreja Católica no Brasil e abrigará exposições permanente e eventual, estabelecendo uma nova área social e cultural na cidade, contribuindo assim para o fortalecimento da revitalização do Centro Histórico de Salvador. “O Palácio da Sé é uma referência na história da Igreja de Salvador, afinal desde o começo do século XVIII ele serviu aos bispos, serviu a vários arcebispos e foi também um centro da pastoral da Arquidiocese. A sua restauração é uma homenagem que nós prestamos à Arquidiocese e, particularmente, à Bahia porquê desse Palácio saíram determinações, ordens e também orientações pastorais para todo o Estado da Bahia”, afirma o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.

O processo de restauração durou cinco anos, sob o comando do IDH (Instituto do Desenvolvimento Humano) e, por último, pelo padre Abel Pinheiro, presidente do Centro Cultural Palácio da Sé. “Foi um trabalho exaustivo, mas o cansaço do árduo trabalho se transforma em imensa alegria ao ver este grande patrimônio voltar a ficar à disposição do nosso povo”, disse o padre Abel. Neste período, padre Abel, auxiliado pelo padre Luís Simões, contou com uma equipe de voluntários, referências nas suas atividades, como o engenheiro Thales Azevedo, o arquiteto Luiz Humberto Carvalho e a engenheira Ângela Márcia Andrade, entre outros.

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