Agentes da prefeitura identificam quase 30 casos de trabalho infantil no Festival Virada Salvador

A Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) está realizando abordagens sociais durante o Festival Virada Salvador. As equipes de técnicos atuam tanto dentro da Arena Daniela Mercury quanto no entorno, desde o Jardim de Alah até Piatã. 

Crianças e adolescentes estão sendo acolhidos na Escola Municipal Luíza Mahim, em Armação. A iniciativa, em parceria com Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) visa garantir a segurança dos jovens.

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Até o momento já foram realizadas 217 abordagens, com 70 cadastros. Desses, foram encontradas 24 crianças exercendo atividade laboral, um registro de envolvimento de menor com drogas e nove encontradas em situação de rua. A secretaria encaminhou oito menores ao Conselho Tutelar, cinco para os próprios lares, 33 para centros sociais ou de referência especializados (Cras ou Creas), um para Unidade de Acolhimento Institucional (UAI) e os 17 para o centro comandado pela SPMJ em Armação.

Casos

A ambulante Taiana Ferreira, de 36 anos, estava na arena com quatro filhos menores, com idades entre 2 e 10 anos, que foram encaminhados para o acolhimento na Escola Municipal Luiza Mahim. Esta foi a primeira vez que ela trouxe os filhos por não ter com quem deixar. “A iniciativa da Prefeitura de disponibilizar um local, que eu não sabia antes, é ótima, maravilhosa, porque evita que as crianças fiquem expostas a alguma violência em caso de briga".

Já do lado de fora do evento, a ambulante Adriana Cavalcante da Silva, de 39 anos, foi abordada pela equipe da Sempre, que encaminhou a filha dela, de 11 anos, para ser acolhida. Ela conheceu o serviço prestado pela Prefeitura no Carnaval, e desde então a jovem é acolhida. Este é o segundo ano de encaminhamento da criança, que revelou gostar muito do espaço cedido gerido pela SPMJ e que recebeu, apenas na primeira noite, 88 menores.