O produtor cultural Eucimar Freitas, um dos três homens identificados pela Câmara de Salvador como suspeito de ter atirado ovos no prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), enunciou ainda que, depois da situação, foi ameaçado de morte por meio das redes.
“Alguém conhece esse cidadão? Está me mandando mensagens ameaçadoras. Publicando aqui pois não irei me esconder, mas, se eu sumir, ao menos haverá algum ponto conectado. Vida que segue e luta que não se acaba”, publicou. O usuário foi denunciado à rede social e o caso deve ser registrado na Delegacia de Crimes Virtuais da Polícia Civil.
Ele fazia parte de um grupo de militantes contrários à entrega do título de cidadão soteropolitano ao político, pela casa legislativa da capital baiana, na segunda-feira (7).
Eucimar e os outros dois suspeitos identificados não chegaram a ser detidos pela polícia, mas foram punidos pela Mesa Diretora da Câmara de Salvador, que decidiu proibir o acesso deles às dependências da casa legislativa até o dia 31 de dezembro de 2017. Segundo o presidente da Casa, o vereador Leo Prates (DEM), a decisão foi baseada no regimento interno.
O produtor cultural, que diz ser frequentador assíduo da câmara, criticou a punição administrativa imposta por meio de suas redes sociais. “Perguntar não ofende. A decisão está embasada corretamente? Eu não tive acesso a sessão que concedeu o título. Infelizmente. O nosso ato foi em frente ao Elevador Lacerda. Nosso ato não foi contra os vereadores de Salvador”, argumenta.
Matérias relacionadas