Salvador

Transalvador e PM se eximem de intervenção em protestos ocorridos nesta terça em Salvador

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Fabrizzio Muller diz que "atribuição é da PM", enquanto capitão prega direito à liberdade de expressão, mas condena abusos  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 05/12/2017, às 10h55   Redação BNews



A manifestação realizada na região do Shopping da Bahia, na manhã desta terça-feira (5), trouxe transtornos para os motoristas que precisaram transitar pelas avenidas ACM e Tancredo Neves, em Salvador. Na ocasião, sindicalistas que integram a Central Única dos Trabalhadores (CUT) promoveram um ato contra a reforma da Previdência.

Entrevistado pelo apresentador José Eduardo, na Rádio Metrópole FM, o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, falou sobre as mudanças nas vias (desvios) realizadas para diminuir os transtornos causados pela manifestação. Questionado sobre as medidas para impedimento do ato, que atinge o direito de ir e vir da maioria da população, o gestor do órgão de trânsito apontou que tal intervenção não cabe aos agentes de trânsito. 

"Essa atribuição a gente entende que seja da Polícia Militar, de negociar, de fazer a negociação e, se for o caso, a utilização dos homens para fazer a liberação da via", disse, ressaltado que o papel da Transalvador "é mitigar o efeito colateral".

Também em conversa com o apresentador, o capitão Bruno Ramos, porta-voz da PM-BA, explicou a atuação do efetivo. "Não cabe à Polícia Militar evitar manifestação, de forma nenhuma. Estamos aqui para garantir o direito das pessoas se expressarem", afirmou. Em tempo, concordou que a ação abusiva de interferência no direito da maioria das pessoas precisa ser organizada. 

Cerca de 50 pessoas participaram do ato nesta manhã, finalizado por volta das 9h40.

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