Salvador

Secretário afirma que democratização do Carnaval diminuiu casos de agressões e atendimentos

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José Antônio Rodrigues ainda destaca intenso trabalho de fiscalização dos alimentos dos foliões  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 10/02/2018, às 12h00   Alexandre Santos e Vinícius Ribeiro



O secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues, destacou, na manhã deste sábado (10), que as mudanças ocorridas no Carnaval de Salvador têm contribuído para a diminuição do número de atendimentos nas unidades de saúde. Conforme apontou o titular da pasta, ações como a diminuição das cordas nos blocos favoreceu a queda nos índices de agressões durante a festa momesca.   

"Houve queda significativa no número de atendimentos, principalmente de 2016 pra cá, e eu associo primeiro a esta ação da vigilância à saúde, depois o distensionamento dos blocos, a diminuição das cordas. Isso fez com que as pessoas tenham menos atritos, seja com o corpo da polícia ou Guarda Municipal, ou mesmo folião contra cordeiro. Então, isso além de democratizar mais  a folia, fez com que houvesse uma convivência mais pacifica nos circuitos e diminuiu os casos  de agressão física", avaliou, em entrevista ao BNews, salientando ainda a importância dos portais de abordagem da Polícia Militar.

Os números obtidos no Carnaval referentes a agressões já causaram divergência entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), em 2017. 

FISCALIZAÇÃO - Segundo Rodrigues, as iniciativas de fiscalização realizadas pela Vigilância Sanitária vêm contribuindo para a queda nos casos de infecções entre os foliões. Ainda de acordo com o titular da pasta, o trabalho é iniciado antes mesmo do Verão, focando desde o cardápio dos estabelecimentos até a testagem de água e gelo comercializados por estabelecimentos e ambulantes.

"Essas empresas são cadastradas anteriormente e isso começou a ser feito de forma bastante intensa a partir de 2015 em camarotes, blocos e galpões. Semana antes do Carnaval já estão com seus cardápios definidos e isso acabou praticamente com aquela situação que nós tínhamos de diarreias e intoxicação alimentar que nós tínhamos no período de Carnaval. Os índices hoje são praticamente próximos de zero”, afirmou.

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